A
Morte de Ivan Ilitch é uma novela do escritor russo Lev Tolstói, publicada em
1886. Ela conta a história de um homem morrendo por uma doença que se mostra
terminal; e suas reflexões sobre sua vida em geral, bem como sua relação com
sua família.
É um livro “pequeno” em número de páginas, mas grandioso em explorar conflitos que envolvem o fim da vida, e a importância real que damos a
ela.
Ivan
Ilitch, 45 anos, é um importante juiz de São Petersburgo, capital do Império
Russo. Certa manhã (4 de fevereiro de 1882) os amigos de profissão e twist
deparam com a notícia do seu falecimento. O livro se inicia com a constatação
de que o protagonista está morto. Seguem-se as reações protocolares e algumas
ironias em relação a isso.
Depois Tolstói esmiúça a vida pública e
conjugal de Ivan, até ele descobrir que está doente. Não notamos de maneira
clara que doença é essa, que causa uma degradação física e psicológica no
protagonista de maneira crescente, o matando em três meses. Nada pode impedir o
avanço de sua condição terminal, mesmo a consulta com médicos, que parecem
assistir impotentes o fim que ele próprio parece ter traçado para si mesmo. A
deterioração física, relatada em detalhes é acompanhada de delírios e
pensamentos que vão expondo a frivolidade de sua existência moral.
A
história de Ivan Ilitch é uma história de sofrimento. Seria uma história de
redenção? A morte lhe causou alívio com certeza, mas é só esse o efeito no
protagonista? Deixo para cada leitor tirar suas conclusões.
Quando se trata de grandes mestres da literatura mundial, dois nomes frequentemente surgem em discussões sobre genialidade literária: Machado de Assis e Fiódor Dostoiévski. Embora de origens geográficas e culturais distintas — o primeiro, brasileiro, e o segundo, russo —, esses dois escritores compartilham uma série de semelhanças em suas obras e em suas abordagens à condição humana. 1. Profundidade Psicológica: Tanto Machado de Assis quanto Dostoiévski são conhecidos por suas narrativas que exploram as profundezas da psique humana. Em obras como “Dom Casmurro” e “O Idiota”, Machado e Dostoiévski, respectivamente, mergulham nas complexidades dos sentimentos, das motivações e das contradições dos personagens, proporcionando aos leitores uma visão penetrante da mente humana. 2. Ironia e Sarcasmo: O uso magistral da ironia e do sarcasmo é uma característica marcante tanto da prosa de Machado de Assis quanto da de Dostoiévski. Enquanto Machado frequentemente emprega esses recursos pa...
Comentários
Postar um comentário