Palavras-Chave:
tuberculose, vacina, tratamento, medicina.
A tuberculose
é uma doença que ainda causa ainda um grande número de mortes, sendo a mais
letal das enfermidades infecciosas. Estima-se que que os números de casos novos
cheguem a 10 milhões ao redor do mundo.
Os pacientes
com tuberculose podem apresentar febre, suores durante a noites, perda de peso,
tosse com sangue e várias outras complicações. É uma doença causada por
bactérias que pode ser transmitida pela tosse em ambientes aglomerados. As
pessoas de maior risco de contrai-la são os familiares de pessoas com
enfermidade ativa, médicos e profissionais de saúde envolvidos nos cuidados dos
pacientes que a possuem e pessoas que vivem em condições de confinamento e
aglomerações como prisioneiros e mineiros.
Outras
pessoas que também tem maior risco de contrair tuberculose são as que apresentam
desnutrição, imunossupressão (que usam quimioterapia ou tomam imunossupressores
como as transplantadas), infecção pelo HIV, diabetes ou que necessitem de
diálise.
Recentemente
uma nova vacina contra a tuberculose foi testada em um estudo que envolveu 3300
pacientes adultos no Quênia, África do Sul e Zâmbia. Os resultados indicaram
proteção em 50% das pessoas que a receberam. Pode parecer que um sucesso de 50%
está longe do ideal. A vacina contra o sarampo, por exemplo, oferece proteção
em 98% dos casos. Acontece que a tuberculose mata 1,6 milhões de pessoa por
ano e uma vacina que é parcialmente efetiva poderia salvar milhões de vida. O
ano passado quando os resultados preliminares desse estudo foram liberados a
Organização Mundial de Saúde (OMS) os tratou como um “grande avanço na ciência”.
De um modo
geral a recepção no meio científico com a nova vacina tem sido positiva e
considerada provavelmente melhor que a atual conhecida como BCG, que já tem 100
anos de idade. A BCG é uma vacina que
não é usada nos EUA e protege as crianças contra algumas formas de tuberculose. Porém, não protege adolescentes e adultos contra a forma que ataca os pulmões, que
é a mais comum.
Os
resultados com a nova vacina são realmente promissores. Entretanto o velho chavão dos estudos
científicos foi repetido por alguns: “necessitamos confirmação em estudos
maiores, por maior tempo e em populações diferentes”.
Comentários
Postar um comentário